Sim! A hipnose é uma realidade!

Não há nada de mágico, de místico ou de sobrenatural no estado de hipnose. A hipnose é apenas um comportamento peculiar do seu sistema nervoso onde você consegue turbinar suas sensações, suas emoções, sua memória por meio da sua imaginação.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, não é preciso ter um foco intenso ou uma concentração profunda para entrar em estado de hipnose (embora este também seja um dos caminhos). Basta seguir instruções simples do hipnoterapeuta que ajudarão você a diminuir os pensamentos e acelerar de forma intensa a imaginação.

A hipnose clínica é amplamente reconhecida na área da saúde em diversos segmentos, não apenas relacionados à saúde mental, mas também ao controle e manejo da dor, para tranquilizar e acalmar pacientes durante procedimentos complexos, e outros. É amplamente utilizada por psicólogos, médicos psiquiatras, dentistas, fisioterapeutas, enfermeiros e diversos outros profissionais da saúde.

Via de regra, qualquer profissional pode utilizar. Por não ser uma prática privada de nenhuma especialidade em particular, quaisquer profissionais da saúde ou mesmo pessoas sem formação podem utilizar a hipnose sem restrições.

Contudo, nós acreditamos que saúde mental é coisa séria, e que não é uma atitude responsável praticar a hipnose clínica sem um mínimo de formação e conhecimento. Exatamente por isso, contamos com uma equipe multidisciplinar na qual todos os profissionais possuem qualificação no mínimo como psicanalistas – mas também contamos com médicos e psicólogos para oferecer aos nossos clientes um nível elevado de excelência em nossos tratamentos.

A hipnose é um estado de funcionamento da mente humana que possui alguns comportamentos peculiares. Os dois principais são uma redução nos pensamentos críticos e analíticos e um aumento substancial na imaginação e nas sensações, sentimentos e emoções. Exatamente por estas características, a hipnose pode ser utilizada tanto para fins terapêuticos quanto para fins de entretenimento, como nos shows e espetáculos, onde parecem fenômenos mágicos.

Mas não acontece nada de mágico ou sobrenatural no estado de hipnose. Trata-se apenas do aumento ou redução de atividade em determinadas regiões do seu sistema nervoso, acelerando a troca de informações entre os neurônios de determinadas regiões (como a região subcortical, occipital e límbica) e reduzindo a velocidade das informações em outras regiões (como a região pré-frontal e motora).

Na prática, a sensação é de uma certa letargia (corpo pesado e lento), um silêncio delicioso nos pensamentos analíticos e racionais e a sua imaginação turbinada como em um sonho bom.

Só que tudo isso acontece com você acordado(a). Você não vai dormir, não vai ficar inconsciente, não vai ser controlado por outra pessoa ou obedecer cegamente às ordens de ninguém, não vai se esquecer de nada do que aconteceu no consultório e não vai revelar nenhum segredo, intimidade ou informações pessoais.

Nem um pouco!

Pelo contrário – não existem quaisquer tipos de contraindicações ou de efeitos colaterais para se utilizar hipnose clínica em qualquer que seja a situação.

Como a hipnose é apenas um estado diferente de funcionamento do sistema nervoso, onde os pensamentos estão mais silenciosos e a imaginação está mais turbinada, então é impossível causar qualquer tipo de perigo.

Mesmo em uma experiência ruim e mal intencionada de hipnose, como era comum antigamente em espetáculos de mágica, nas décadas de 1930 e 1940, o maior perigo que a hipnose poderia oferecer seria um desconforto momentâneo que logo vai embora ao emergir do transe, como quando acordamos depois de um pesadelo.

Mas quando a hipnose é praticada de uma forma ética e profissional, a pessoa levanta-se da cadeira sempre melhor do que como se sentou. Este é o nosso compromisso com os nossos clientes.

Não existe perigo algum na hipnose. Logo após uma sessão de hipnose as pessoas podem inclusive dirigir, operar máquinas, realizar trabalhos perigosos ou de precisão sem nenhum risco adicional para si ou para os outros.

A hipnose clínica possui toda uma gama de estudos acadêmicos, pesquisas científicas, testes cegos, medições de biofeedback e um amplo conjunto de dados falseáveis e replicáveis que permite com toda a convicção afirmar que sim, a hipnose é científica.

Existe, contudo, um enorme apanhado de abordagens e processos terapêuticos envolvendo hipnose clínica onde não é possível aplicar estes estudos, testes e pesquisas, dada a singularidade de cada situação e dada a complexidade de cada caso. Ainda assim, isso não interfere no propósito final, que é o de se atingir os resultados buscados em cada tratamento.

O cuidado que se deve tomar ao dizer que a hipnose é ou não científica ou pseudociência é o de entender primeiro sobre quais processos, técnicas ou abordagens se está falando pois, realmente, não falta no mercado profissionais picaretas que se apropriam de discursos pseudocientíficos para validar as hipóteses mais esdrúxulas que você pode imaginar. Por exemplo, é impossível comprovar cientificamente a veracidade das memórias em um processo de regressão – logo, qualquer pessoa que diga que a regressão de memórias é científica está cometendo uma desonestidade intelectual.

E o fato de não se poder comprovar cientificamente, entretanto, não invalida sua eficiência. Uma prova disso é o elevado índice de sucesso no uso da hipnose forense, onde utiliza-se regressão de memória para ajudar as vítimas ou testemunhas a recobrarem detalhes de um fato em uma investigação policial.

No Brasil, infelizmente, não, a hipnose não está presente de forma eficiente nas grades curriculares dos psicólogos que se formam por aqui. Os psicólogos que utilizam a hipnose clínica precisam buscar estes conhecimentos fora da sua graduação acadêmica, como uma pós-graduação ou um curso livre.

Também é possível adquirir estes conhecimentos por meios autodidáticos, como livros, formações online e outros.

Todos os profissionais da nossa equipe possuem, no mínimo, formação em psicanálise e a formação do nosso instituto, além de uma lista de 23 certificações que são exigidas para trabalhar em nosso time.

Existem diversas abordagens da hipnose clínica, tais como a hipnose clássica, a hipnose eriksoniana, a hipnose regressiva, a hipnose conversacional, a hipnose condicionativa, a hipnose recursiva, a hipnose neurossomática, a hipnoterapia OMNI, a PNL (Programação Neurolinguística), entre outras.

Podemos dizer que a grande diferença está na maneira como o terapeuta conduz o cliente do problema ou queixa até o resultado que está buscando.

Pela hipnose clássica, o terapeuta utiliza instruções diretas, afirmativas e repetitivas. Pela hipnose eriksoniana, o terapeuta utiliza histórias, metáforas, sugestões indiretas e instruções cheias de lacunas que a mente do próprio cliente vai preenchendo conforme sua conveniência. Na hipnose regressiva, o terapeuta conduz a mente do cliente até uma lembrança do passado para ressignificar acontecimentos traumáticos ou dolorosos e neutralizar as causas do problema. Na hipnose condicionativa o terapeuta aplica toda uma reprogramação mental nos comportamentos da mente do cliente. Na hipnose recursiva o terapeuta dessensibiliza as respostas automáticas da mente do cliente àquilo que causa ou que dispara a queixa ou o problema. Na hipnose neurossomática o terapeuta promove uma dissolução gradual dos estados de alerta e hiper vigilância diante de situações que causam medos, pânico ou traumas. Na hipnoterapia OMNI, o terapeuta aplica um conjunto de técnicas de regressão, gestalt e afirmações positivas, fluindo por um processo universal e quase livre de variações. Na programação neurolinguística e na hipnose conversacional o terapeuta conduz a mente do cliente pelos processos sem utilizar formalmente um estado alterado de consciência.

Algumas pessoas fluem muito bem por uma determinada abordagem e não têm resultado algum em outra. E vice-versa. Quando o profissional domina apenas uma ou algumas poucas abordagens, embora consiga ajudar muita gente, nem sempre vai conseguir ajudar todo mundo. E então saem dizendo coisas absurdas como “você não é hipnotizável”, “sua mente tem resistência à hipnose” ou ainda “você não se engajou no processo como deveria” – quando, na verdade, bastaria ter ajustado a sua abordagem para uma técnica diferente.

Nós atuamos com mais de 23 abordagens da hipnose clínica nas quais somos certificados para oferecer a cada cliente um processo terapêutico personalizado com base nas queixas e problemas de cada um e na permissividade e qualidade de respostas de cada pessoa a cada abordagem. Aquilo que sua mente apresenta resultados mais eficientes, é o que utilizaremos no processo terapêutico.

É absolutamente segura! É uma abordagem eficiente, 100% não invasiva e livre de efeitos colaterais.

É comum as pessoas terem medos relacionados aos principais mitos sobre a hipnose que o cinema, as novelas e os desenhos animados vêm poluindo a imaginação de todo mundo há anos. Mitos como o de que a pessoa vai ficar inconsciente, ou de que a hipnose é um duelo de mentes onde uma mente forte invade uma mente fraca, ou o de que uma pessoa em estado de hipnose fica à mercê de quem a está hipnotizando, obedecendo cegamente suas ordens e sendo controlada ou manipulada, ou ainda o mito de que uma pessoa em estado de hipnose pode revelar seus segredos, sua intimidade, suas coisas pessoais, ou como o mito de que uma pessoa pode ficar presa em estado de hipnose, de que pode ficar presa em um estado de regressão, e muitos outros.

Mas tudo isso é apenas mito. A hipnose é 100% segura.

Pode ser aplicada em todas as pessoas. Crianças, adultos, idosos, pessoas de todos os níveis de instrução.

Nenhuma!

A hipnose é um estado natural da mente humana, que não envolve qualquer tipo de fenômeno místico, paranormal, esotérico ou espiritual.

A hipnose clínica já foi, inclusive, recomendada pelo Papa Paulo VI como meio lícito de analgesia e anestesia, e já foi reconhecida pelo Papa João Paulo II como prática lícita para os Católicos. Santos como Santo Ignácio de Loyola faziam uso da auto hipnose em suas práticas diárias.

Diversos pastores e autoridades de diferentes igrejas evangélicas também já publicaram artigos e reconheceram a hipnose clínica como um meio lícito, ético e moral de tratamento da mente. Alguns pastores inclusive utilizam a hipnose em seus cultos, todas as semanas.

Existe, isso sim, uma ideia distorcida de que a hipnose supostamente teria alguma relação com fenômenos espirituais devido ao trabalho de  Franz Anton Mesmer, que ficou conhecido como Mesmerismo. No seu postulado, Mesmer alegava que havia uma espécie de energia magnética que emanava das mãos de uma pessoa e que poderia realizar curas em outra, em estado hipnótico. Este postulado foi parte da base de Allan Kardec para fundamentar os passes espirituais, que acontecem nas sessões espíritas kardecistas e, por conta disso, há ainda nos dias de hoje uma grande confusão de pessoas que acreditam que, em estado de hipnose, estão abrindo vulnerabilidades para influências espirituais. Mas estes postulados já foram amplamente refutados.

A hipnose é um estado natural do ser humano que não tem nenhuma ligação com fenômenos espirituais ou sobrenaturais. É perfeitamente lícita e moral ao tratamento de qualquer cristão.

Nossa equipe é formada por pessoas que compreendem e praticam os princípios e valores cristãos, de forma que em momento nenhum você será exposto a qualquer natureza de intervenção que vá contra sua moral ou seus princípios e valores. 

A hipnose clínica pode tratar, em princípio, todo e qualquer problema que tenha componentes emocionais ou psicológicos.

Há problemas que possuem apenas componentes fisiológicos (como inflamações, infecções, lesões, má formação, etc). Estes problemas a hipnose clínica não trata diretamente, podendo ser utilizada apenas para o alívio tópico e paliativo de dores e desconfortos.

Há problemas que possuem predominância de componentes emocionais ou psicológicos (como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, medos, fobias, traumas, insegurança, timidez, gagueira, compulsão alimentar, luto, burnout, transtorno borderline, transtorno obsessivo compulsivo / TOC, misofonia, bruxismo, disformia/dismorfia, bulimia, anorexia, insônia, disfunção erétil, ejaculação precoce, anorgasmia, vaginite, vícios como tabagismo, alcoolismo, abuso de substâncias, entre muitos outros). Estes problemas a hipnose clínica pode ser utilizada para tratar e controlar diretamente, com resultados eficientes, impressionantes e duradouros (muitas vezes, resultados definitivos) em um prazo muito curto.

E há problemas que possuem ambos os tipos de componentes – os fisiológicos e os emocionais ou psicológicos (como alopécia, coceiras, alergias, doenças autoimunes, vitiligo, síndrome do intestino irritável, colite, gastrite, úlceras, hipertensão, diabetes tipo 2, asma, enxaqueca, fibromialgia, psoríase, intolerância ou alergia a lactose, a glúten e a outros alimentos, dentre muitos outros). Nestes casos, a hipnose não consegue atuar no componente fisiológico, mas consegue atuar de forma intensa e efetiva no componente emocional ou psicológico, bem como no alívio tópico e paliativo das dores e desconfortos.

Um ponto importante é que a hipnose clínica não substitui cuidados médicos e nem dá alta de quaisquer outros tratamentos que já estejam em curso.

Nossa equipe conta com profissionais da saúde, incluindo médicos e psicólogos que, sempre que necessário, atuarão em conjunto de forma multidisciplinar.

Cada pessoa é única, e cada caso é singular. Cada indivíduo trás suas bagagens emocionais e psicológicas, o que torna difícil estimar de forma assertiva e sem nenhuma desonestidade intelectual quantas sessões serão necessárias para cada tratamento.

O mais comum é que a imensa maioria dos tratamentos dure entre uma e cinco sessões.

A hipnose clínica atua no componente emocional e psicológico do problema, e este componente sustenta-se sobre três pilares: as causas, os gatilhos e os padrões automáticos de comportamentos da mente.

As causas são todos os episódios dolorosos, traumáticos ou emocionalmente impactantes do passado que criaram no sistema nervoso as primeiras sinapses que registraram a resposta emocional ao problema. A hipnoterapia atua nas causas ressignificando-as.

Os gatilhos são todos os estímulos externos ou mesmo internos que, quando ocorrem, disparam como reação a resposta emocional ao problema. A hipnose clínica atua nos gatilhos dessensibilizando-os.

E os padrões de comportamentos automáticos da mente são aquelas estratégias mentais ou comportamentos repetitivos e automáticos que a mente utiliza para mudar do estado de bem estar para o estado do problema. São os “caminhos” ou etapas que o problema segue para surgir e se agravar. A hipnose clínica atua neste pilar reprogramando os padrões automáticos de comportamento da mente.

Sabendo disso, fica fácil entender que um problema que possui muitas causas, ou muitos gatilhos ou muitos padrões automáticos vai tomar mais tempo para ser neutralizado do que um problema que traz uma única causa, um único gatilho e um único padrão automático.

Além disso, diferentes pessoas respondem de forma diferente às diversas abordagens da hipnose clínica, tais como hipnose clássica, eriksoniana, regressão, OMNI, PNL, etc e, eventualmente, o terapeuta precisa testar uma segunda ou até mesmo uma terceira abordagem diferente até encontrar aquela à qual a mente do cliente responde com resultados mais eficientes. Este processo pode tomar algum tempo também.

O mais comum é que a imensa maioria das pessoas com problemas mais pontuais atinjam os resultados em uma única sessão. Algumas pessoas podem demandar uma segunda sessão. É mais difícil, mas pode acontecer, de algumas pessoas demandarem uma terceira sessão. É bem mais raro uma pessoa precisar de uma quarta ou quinta sessões, mas não é impossível.

O ideal é passar por uma sessão de avaliação e análise de caso para ter uma ideia mais clara e assertiva de quantas sessões seu tratamento deve durar.

Via de regra, a hipnose clínica não possui contraindicações.

Mas claro, por envolver contextos emocionais que, eventualmente, podem se tornar um pouco mais intensos, nós aconselhamos você a sempre conversar antes com seu médico caso você tenha alguma doença cardíaca, respiratória, epilética, neurológica, se você for gestante, se tiver histórico de esquizofrenia ou doenças psiquiátricas do gênero.

O ideal é que o tratamento com hipnose clínica sempre seja multidisciplinar, e que haja um canal de comunicação aberto entre seu médico e seu terapeuta, no qual todos os pareceres e todas as instruções pertinentes possam ser trocadas.

Caso você tenha diagnóstico ou histórico de um destes quadros de saúde ou se toma algum medicamento específico, avise o terapeuta antes do início da sessão.

Nossa equipe multidisciplinar conta com profissionais de diferentes áreas da saúde. Se necessário, um médico poderá ser envolvido no processo terapêutico.