A vida tem que ser uma delícia. Nunca menos do que isso. Viver tem que ser incrível.
Eu tenho convicção de onde vou chegar. Não sei quando, mas sei onde. Um dia – e espero que este dia ainda demore muito para chegar – eu morrerei.
E é possível ser apaixonado por este momento?
Eu fico curioso imaginando o quanto pode ser que você sinta um misto de uma grande surpresa com uma curiosidade maior ainda, quando eu disser a você que sim, é perfeitamente possível se apaixonar por este momento.
E independentemente das minhas crenças e convicções católicas… O que eu vou dizer aqui se aplica a pessoas de qualquer credo ou mesmo a pessoas absolutamente céticas e ateístas.
Imagine como seria se, no momento da sua morte, naquele último e derradeiro esvaziar de pulmões da sua última respiração, enquanto os seus olhos se escurecem e as diversas sensações do seu corpo vão ficando perpetuamente dormentes, no seu último instante de consciência antes de sua consciência se esvair do seu ser, se o seu mais intenso sentimento for o de que tudo está consumado. Tudo. Você viveu absolutamente tudo o que era para ser vivido, sem qualquer exceção. Cada um de todos os prazeres e cada uma de todas as dores. Cada uma de todas as experiências que as possibilidades colocaram em seu caminho e as decisões a elas confluíram. Absolutamente tudo foi vivido.
Suas conquistas, suas vitórias e derrotas, suas alegrias e tristezas, suas felicidades e amarguras… Nada ficou incompleto. Tudo foi vivido.
Suas escolhas e renúncias, suas atitudes e omissões, suas virtudes e vícios… Tudo confluiu em uma perfeita cadeia de causas e consequências, ocasos e auroras, para aquele último, derradeiro e inevitável momento no qual é exatamente onde você deve estar e quando você deve estar. E, neste último e inevitável instante, a morte é a única e última experiência que lhe resta viver, a última descoberta que lhe falta conhecer, a última sensação que lhe falta sentir para ser alguém que realmente viveu tudo o que se pode ser vivido. Não se pode ter uma vida realmente completa sem experimentar a própria morte.
Ao tomar consciência disso, essa experiência deixa de ser um luto e passa a ser apaixonante. Uma experiência apaixonante que, por propósito de vida, procrastina-se ao máximo – literalmente até o fim. Mas, ainda assim apaixonante.
E se, como eu, você compartilha de convicções espirituais, da existência de Deus, de uma alma imortal, de uma vida eterna, “Vitam Venturi Secula”, a convicção de onde você vai chegar torna-se ainda mais apaixonante.
Tão apaixonante que todo e qualquer medo cai por terra. Você passa a viver livre de tudo o que paraliza.
Você defende com mais convicção ainda aquilo em que acredita. Você protege com a própria vida àqueles que ama. Você vive com muito mais coragem e muito mais plenitude.
Isso não significa viver uma vida irresponsável ou inconsequente. Não significa viver arriscando a própria vida em coisas sem sentido, e muito menos atentar contra a própria vida em momentos de sofrimento. Nada disso.
Mas isso torna você forte, corajoso, viril. Você perde o medo do sofrimento. Perde o medo das perdas. Perde o medo das derrotas. Literalmente, quando você se apaixona pela morte, você vive – pois ela deixa de ser um monstro assustador e passa a ser uma recompensa no pódio de chegada.
E perceba o quanto esta convicção também afeta alguns dos porquês. A depender dos valores e crenças de cada pessoa, o tempo passa a ser um porque. Construir e deixar um legado passa a ser um porque. Alcançar o Céu, para muitos (eu, inclusive), passa a ser um porque.
Mas eu gosto de chamar esta percepção de “contagem regressiva”. Uma pessoa que viver 100 anos, terá vivido exatos 36.525 dias. Sim, menos de 40 mil dias. Menos de 40 mil voltas da terra em torno de si mesmas. Se a maioria de nós atingir a expectativa média de vida de 85 anos, terá vivido pouco mais de 31 mil dias neste mundo. E se você já passou dos 20 anos, tem menos de 23 mil dias. Menos de 16 mil dias se já passou dos 40.
É uma implacável contagem regressiva. Cada dia é precioso. Cada nascer do sol é precioso. Cada minuto é uma dádiva. É inaceitável gastar um minuto sequer vivendo uma vida que desvie dos seus propósitos.
É o conceito que eu chamo de Carpe Diem. Aproveitar o dia, mas em um sentido muito mais profundo. No sentido de viver plenamente a cada dia a sua máxima felicidade.
É por isso que eu defendo que a vida tem que ser uma delícia. Nunca menos do que isso. Viver tem que ser incrível!
Eu passo a maior parte do meu tempo fazendo coisas que estão relacionadas a isso tudo. Exerço a profissão que me faz feliz e que dá sentido à minha vida. Construo vínculos, relacionamentos e intimidade com pessoas que fazem sentido no meu rol de amigos. Pessoas que tornam a minha vida mais feliz. Vivo a minha vida afetiva segundo convicções e princípios que me fazem sentido – não fazer sentido foi inclusive motivo de rompimentos de relacionamentos do meu passado. Desfruto da minha família da maneira que me faz feliz e que conflui para estes propósitos. Meu lazer, meu ócio, os assuntos que estudo, os interesses que desenvolvo, a maneira como alimento minha criatividade e minha vida intelectual, a minha forma de conduzir minha vida espiritual… Tudo isso é orientado sobre estas convicções.
Minha presença nas redes sociais, desde então, acontece sobre estes pilares. Inspirar, educar, entreter, informar ou botar pressão a respeito dos meus princípios e valores, do meu propósito de vida, das minhas paixões, do estilo de vida que eu acho uma delícia viver, do profissional que eu me proponho a ser, dos meus objetivos, das mentalidades que eu defendo, dos ideais que eu busco. Sem a pretensão de ser influencer. Sem a necessidade de preencher vazios com validação de desconhecidos.
Eu valorizo excelência. Não nasci para ser medíocre. Valorizo integridade. Ter duas caras consome muita energia e quase sempre é inútil. Valorizo caráter. Gosto de ser quem eu sou independente de quem está vendo. Valorizo boas companhias. Somos um reflexo das 5 pessoas com quem a gente mais convive, então eu faço questão de conviver com pessoas que eu admiro pois, inconscientemente, me tornarei semelhante a elas em muitas coisas. Valorizo iniciativa, decisão e assertividade. Não gosto de pessoas cheias de rodeios. Valorizo protagonismo e auto responsabilidade. Odeio pessoas vitimistas. Valorizo a classe e a elegância. Ainda que se manifestem no simples. Valorizo a lealdade. É inegociável honrar quem abriu as portas e quem criou as oportunidades para que eu esteja onde estou. Valorizo solidez de realidade. Pessoas que são incorruptíveis em seus princípios e valores, ainda que sejam diferentes dos meus. E valorizo compromisso. Honrar a própria palavra não se trata de uma virtude, e sim de uma obrigação.
Estes são alguns dos meus porquês. Eles estão presentes na minha vida profissional, financeira, afetiva, familiar, social, intelectual, espiritual, lazer… É como eu acredito que o mundo deveria ser e as pessoas deveriam agir, e é como eu quero deixar o mundo quando eu partir – o mais próximo disso que eu conseguir.
Quem sou eu? Eu sou a minha melhor companhia e minha maior inspiração. Sou a minha própria obra prima, em construção. Eu sou a minha maior fonte de amor e a pessoa que melhor me entende neste mundo. Sou um amigo que conhece profundamente os detalhes mais íntimos da minha vida e me isento de julgamentos, me aceitando, me apoiando e me admirando assim mesmo. Eu sou o cara que mais deseja o meu bem e a minha felicidade. E eu sou o cara que mais vibra com o meu sucesso. Eu sou o cara que mais sofre com as minhas derrotas. Eu sou o meu melhor amigo e a pessoa que mais me ama neste mundo. Eu sou a imagem e semelhança do meu criador, criado para dominar sobre toda a sua criação.
Eu sou o Gustavo Almeida, psicoterapeuta e gestor de crises. Eu ajudo pessoas que se sentem derrotadas pelo sofrimento a vencer qualquer tipo de crise, reconstruindo 3 pilares: a cura do passado, a conquista do amor próprio e a construção de independência emocional, sem sacrificar anos da sua vida preso em terapia.