Carreira Estagnada no Auge da Vida - O Que Fazer?

Então você passou anos na faculdade, com quase toda a sua renda comprometida, vivendo uma vida modesta até finalmente se formar. E, quando pensou que iria arrumar um emprego de verdade, descobriu que o mercado é altamente competitivo, e que ainda exigiria de você idiomas, pós-graduação, MBA… E você corre atrás de tudo isso.

Você define metas em sua carreira. Aos 25, quer se destacar na sua equipe. Aos 28, quer ocupar uma posição de liderança. Aos 30, pega um pouco mais leve para conseguir entregar sua tese de mestrado.

Você deseja até os 35 já ter passado por algum período de intercâmbio fora do Brasil, mas isso comprometeria sua jornada para se tornar gerente, uma vez que, assim como você, outros colegas também estão firmes nessa corrida.

Chega aos 32. Percebe que, mesmo sendo ainda jovem, já se tornou adulto tem um bom tempo. Já não é mais suficientemente jovem para recomeçar do zero e fazer tudo de novo. E, muito possivelmente, já houveram alguns recomeços difíceis ao longo de sua jornada – términos de relacionamentos, demissões e empregos novos, mudança de apartamento (e, em alguns casos, não é impossível que tenham acontecido algumas voltas à casa dos pais – isso quando você conseguiu sair da cada dos pais).

O tempo parece que vai ficando cada vez mais escasso. As responsabilidades parecem ficar cada vez mais esmagadoras. E você se vê na idade de Cristo sem realizar nem mesmo metade daquilo que havia planejado (quem dirá do que havia desejado).

Sinais de uma crise começam a se manifestar, pouco a pouco. Sua forma física não anda lá essas coisas, e o sexo oposto parece que já não vê em você um parceiro afetivo em potencial. O cansaço começa a disputar espaço na sua vida com os questionamentos sobre a sua vida. Ansiedade e depressão já não parecem mais palavras distantes, que você assistia na televisão ou ouvia alguém falar que tinha – você se pergunta se as suas alterações de sono, de apetite, de humor e até mesmo de estados emocionais, naqueles momentos em que a angústia causa uma imensa vontade de chorar sem saber o motivo real, podem ser sintomas dessas maldições da vida moderna.

 

O Que Realmente Está Acontecendo É...

Calma… O que você está enfrentando tem nome! Chama-se frustração.

E, muito provavelmente, não se trata de uma frustração isolada. Você pode estar acumulando uma série de pequenas (ou mesmo grandes) frustrações, e os desgastes decorrentes de cada uma delas. Isso é típico dessa época da vida quando tudo parece que está caminhando para um inevitável fracasso. Fracasso na carreira que você idealizou, fracasso nos relacionamentos que você gostaria de ter vivido, fracasso nas experiências que gostaria de ter acumulado, fracasso na construção de uma independência financeira capaz de proporcionar a liberdade que você tanto sonha… E, junto com isso, uma pergunta acaba invadindo a cabeça: será que ainda dá tempo de ter tudo isso? Ou será que você vai viver na mesma corrida atrás da própria cauda até aposentar-se, tendo que se contentar com pouco?

Talvez a verdadeira pergunta seja: é possível consolidar carreira, finanças e relacionamentos em um estilo de vida que possa ser vivido e aproveitado ainda durante a juventude?

E a resposta pode surpreender quando ela diz: “é claro que sim! Apenas não é dessa maneira que você vem lutando e dando cabeçadas para conseguir realizar”.

O Verdadeiro Desafio Que Você Não Está Enfrentando Adequadamente...

O que ninguém havia contado para você a respeito da vida adulta não é que ela é cheia de responsabilidades e desafios. O que não lhe contaram é que essas responsabilidades e desafios não param de se acumular com o passar do tempo, e podem sufocar você.

Eu chamo isso de “a síndrome do equilibrista de pratos”. Lembra-se daquele artista circense que faz cada um dos pratos de porcelana girarem no topo de uma vareta, e depois precisa sair correndo de vareta em vareta para girar novamente, evitando que os pratos caiam e se estraçalhem ao chão? Pois então… Você já se deu conta de que a sua vida está funcionando exatamente da mesma maneira que este número de equilíbrio?

E nada disso é culpa sua. Você fez tudo certinho, e não dava para ser diferente. Você estudou, você se dedicou, você buscou com unhas e dentes uma posição de destaque no mercado de trabalho. E você fez o melhor que pode para conciliar seu trabalho com seus momentos de lazer, com os happy hours com os amigos, com as paqueras e relacionamentos afetivos, com os finais de semana e feriados ao longo da jornada… E se os resultados são diferentes do que você havia planejado é apenas porque haviam segredos ao longo do caminho que você não tinha como adivinhar e que ninguém – mesmo aqueles que alcançaram mais do que você – sabe ao certo explicar.

As pessoas que parecem conseguir aquilo que você desejava não possuem nenhuma habilidade ou competência extraordinária que você não disponha, e não fazem parte de nenhuma sociedade secreta que abre portas ou que facilita a vida de alguns poucos privilegiados. Elas apenas tiveram uma maneira diferente de lidar com determinadas situações e armadilhas que, intuitivamente ou de forma aprendida, as levaram a agir de maneira favorável na hora certa e no lugar certo. É aquilo que muitos explicam como “ter sorte na vida”, mas que na verdade trata-se apenas de um conjunto de recursos com os quais nem você e nem elas nasceram.

E, sem estes recursos, a vida se torna uma perpétua corrida atrás da própria cauda, pois você segue apagando incêndios na sua vida profissional, afetiva, financeira, familiar, na sua saúde, no seu lazer e bem estar, ao invés de aproveitar aquilo que está acontecendo de melhor a cada momento em cada uma dessas áreas.

E Não Precisa Ser Assim...

Você sabia que cada um destes recursos que essas pessoas “sortudas” têm pode ser aprendido e aplicado em um tempo muito curto?

E você certamente já deve ter ouvido falar de alguns destes recursos. Algumas expressões têm se tornado cada vez mais frequentes nos âmbitos de auto ajuda, de coaching, de desenvolvimento pessoal e de livros de gestão. Expressões como “inteligência emocional”,  expressões como “crenças limitantes”, como “propósito de vida”, como “programação mental subconsciente”, e tantas outras que mais parecem explicações esdrúxulas para o inexplicável fato de que algumas pessoas nascem com os glúteos apontados para a lua, levam pessoas como você a investir dezenas de milhares de reais em iniciativas e tentativas de mudança como imersões de leader training, cursos de neurolinguística, eventos de motivação, processos caríssimos de coaching, de terapia, até mesmo processos de xamanismo para descobrir seu animal de poder interior e outras baboseiras que se tornaram modinha do momento no âmbito executivo das empresas.

E talvez você já tenha até mesmo participado de algumas destas abordagens, e tenha até mesmo conseguido desenvolver ou aprimorar sua inteligência emocional, tenha se libertado de algumas de suas crenças limitantes e tenha reprogramado sua mente subconsciente para alcançar seu real propósito de vida, mas após esses processos emocionalmente intensos, nos quais você saiu exausto e transformado, louco para sair abraçando árvores e adotando crianças somalianas, você constatou que as contas continuavam chegando todos os meses, que sua chefia e seus colegas continuam sendo os mesmos perdedores medíocres de antes e que a sua vida não mudou de fato – você apenas sente-se um pouco mais frustrado e incapaz, pois nem mesmo domando seu animal de poder você alcançou todo o tempo perdido, e nenhuma das oportunidades levadas por esse tempo voltou para você tentar de novo.

A ideia na sua cabeça é de que se você soubesse lá atrás tudo isso que você sabe hoje, a vida teria sido muito diferente, e que antes tarde do que nunca ter aprendido tudo isso. Só que o seu gerente, o seu diretor, os seus colegas que foram promovidos no seu lugar ao longo da sua jornada nunca sequer ouviram falar de crenças limitantes, reprogramação mental ou animal de poder.

Como se pode então adquirir, desenvolver e utilizar os recursos que eles parecem ter e você não?

Mas Quem Sou Eu Para Dizer Isso?

Meu nome é Gustavo Almeida. Eu ajudo pessoas que enfrentam frustrações e desgastes a construir a vida de seus sonhos por meio da intervenção analítica, estratégica e emocional, sem passar pelos longos e improdutivos períodos das psicoterapias, sem aquela motivação superficial dos processos de coaching e, principalmente, sem que você precise perder seu tempo em anos de tentativas e erros.

Eu atuo há mais de 23 anos em gestão de crises, tendo passado por instituições como Citibank, Ministério das Relações Exteriores, Banco Bradesco, Credicard, Grupo Pão de Açúcar, Verizon, British Telecommunications, Bank Boston, dentre muitas outras.

Eu escrevi este artigo para ajudar você a sair dessa armadilha típica das carreiras da vida moderna.

 

O Que Realmente Funciona

Quão surpreso você se sentiria se eu simplesmente dissesse a você, nesse momento, que você já possui cada um dos recursos que estas pessoas vêm utilizando ao longo do caminho?

Não porque você nasceu com eles, mas simplesmente porque você os adquiriu e, sem saber, utilizou, em diferentes pontos da sua jornada até aqui.

A única coisa que faltou para você foi reunir estes tesouros escondidos e colocar ao seu alcance durante a elaboração de um plano de ação consistente.

O primeiro passo é olhar para o cenário atual e perceber, de forma clara, o que está acontecendo. E, quase sempre, olhar para esse cenário a partir de outras perspectivas faz uma grande diferença.

Pergunte-se o que está acontecendo na sua vida como um todo. Pergunte-se o quanto você realmente se sente satisfeito com cada uma das diferentes áreas da sua vida, como carreira, trabalho, finanças, relacionamentos, amigos, família, desenvolvimento pessoal, lazer, qualidade de vida e até mesmo dentro da sua espiritualidade, caso você pratique alguma. O propósito, nesse primeiro momento, é identificar algumas destas áreas que, se melhorado o seu nível de satisfação logo de início, ajuda a melhorar também algumas das demais áreas, e com isso você passa a ter aquilo que chamamos de “alavanca”.

Uma alavanca é uma das diversas áreas da sua vida que, melhorando primeiro, dá a você recursos para lidar melhor ou então melhorar sua satisfação nas demais áreas. E essa alavanca pode ser qualquer uma destas áreas.

Em seguida, dê um pouco de atenção e prioridade àquelas áreas que se encontram com os menores níveis de satisfação pois, se não cuidadas corretamente, elas funcionam como uma alavanca ao contrário, interferindo negativamente nas demais áreas.

Por fim, faça uma lista de todas as prioridades que você tem na sua vida, e compare cada uma delas com as demais para estabelecer uma ordem a partir da mais importante. E, dentre estas prioridades, lembre-se de colocar tudo aquilo que realmente é importante para você, como família, saúde, lazer, fé, relacionamento, dinheiro, etc. Você vai começar a perceber pontos que, inconscientemente, pesam em cada uma das suas escolhas e decisões (e que, com certeza, influenciaram em algumas das suas escolhas e decisões ao longo de sua jornada).

Não se preocupe se alguns destes pontos de valor ou dessas prioridades parecer que subverte o senso comum, ou aquilo que as pessoas consideram que deveriam ser as prioridades dos outros. Não se julgue se, por exemplo, dinheiro aparecer acima de amor, ou sexo aparecer acima de fé. Seja o mais sincero possível para preencher este “auto retrato” do momento no qual você está vivendo, pois ele é o seu ponto de partida para as mudanças que você construirá na sua vida.

Desenferrujando e Malhando o "Músculo" dos Sonhos

A etapa seguinte é construir mentalmente a vida dos seus sonhos. É pintar, na sua imaginação, o seu cenário ideal.

As pessoas geralmente fazem isso para um período curto, como uma lista de resoluções de ano novo, ou a boa forma no verão. O fato é que o ser humano superestima aquilo que pode fazer no curto prazo, mas subestima o que pode fazer no longo prazo.

O segredo aqui, portanto, é olhar para um prazo um pouco mais longo, e dar à imaginação a liberdade para ser realmente audaciosa. Faça uma lista mental de tudo o que você deseja realizar no período de dez anos em cada uma das áreas da sua vida: família, amigos, viagens, bens materiais, carreira, relacionamentos afetivos, etc.

Procure realmente exercitar o seu “músculo dos sonhos”, mesmo que pareça demasiadamente audacioso ou mesmo que você sinta que vai mudar de ideia ao longo do caminho. Esse exercício pode (e deve) ser repetido de tempos em tempos, ao longo da sua jornada.

E, uma vez que você tem clareza de quais são os seus sonhos, está na hora de transformar eles em objetivos, em metas e em um plano de ações.

Para isso, pegue o seu cenário ideal para daqui a dez anos e defina, na metade desse tempo (em cinco anos), o que você precisaria já ter realizado para que esteja exatamente no meio desse caminho.

Repita o processo para a metade dos cinco anos (dois anos e meio). Depois, refaça para a metade dos dois anos e meio (um ano e três meses). E a metade disso, em aproximadamente sete meses e meio, depois para quatro meses, dois meses, um mês… Chegue ao ponto de estabelecer os objetivos dessa caminhada para daqui a quinze dias, daqui a uma semana, daqui a três dias. Você vai se surpreender ao perceber que são pequenas ações ao seu alcance, e não grandes acontecimentos improváveis, que pode levar você de onde você está para os seus mais audaciosos sonhos.

O Mais Preciosos dos Recursos

Se existisse um super poder – uma habilidade mutante – capaz de tornar cada um dos seus sonhos realidade, esse poder certamente seria o poder do comprometimento.

Comprometer-se significa assumir a responsabilidade de, não importa o que aconteça, você vai cumprir o que disse. Por isso as pessoas se esquivam tanto.

Ocorre que as pessoas têm uma facilidade muito grande em terceirizar para outros as suas responsabilidades, além de uma tendência muito forte de sabotar os compromissos que assumem consigo mesmas.

Exatamente por isso, a etapa seguinte desse processo de “caça ao tesouro” para reunir os recursos da “sorte na vida” é justamente a etapa de responsabilidade e comprometimento.

É aqui que você precisa ser dolorosamente sincero e honesto com relação a alguns pontos que serão cruciais no seu plano de ação. Você precisa distribuir, em cada uma das tarefas ao longo da jornada que você traçou, quais são as suas responsabilidades e quais são os pontos nos quais você precisa da ajuda de outras pessoas. Você precisa ainda listar com clareza quem são as pessoas que podem ajudar você em cada uma destas etapas e, por fim, comprometer-se rigorosamente com as suas tarefas e comprometer-se rigorosamente a pedir ajuda quando necessário.

Um ponto importante nessa etapa do processo é identificar como anda a sua gestão de força de vontade e quais são as suas fontes reais de motivação. Força de vontade e motivação são coisas diferentes, afinal de contas.

Força de vontade é quando você se obriga a fazer algo que você não está com vontade de fazer. Por exemplo, quando você vai fazer sua cama pela manhã ou quando você lava aquela louça que está na pia, mesmo sem vontade, mas determinando a si mesmo que essa tarefa precisa ser feita.

E o problema da força de vontade é que ela é um recurso limitado e finito, e precisa de tempos em tempos ser recarregada. Não existe uma maneira de mantê-la constante ao longo da vida e ao longo das tarefas. Ela se esgota com facilidade quando mal gerenciada.

Já a motivação é algo que simplesmente impele você a fazer algo, com ou sem vontade, independentemente de você querer ou não. Independe de iniciativa, independe de decisão, independe de escolha – simplesmente tem que ser feito e será feito, quer você goste ou não. A sua mente conspira para que aquilo aconteça.

Um exemplo desse tipo de motivação é quando você sente sono, ou quando você sente vontade de ir ao banheiro, ou quando você sente fome. Não é uma escolha – simplesmente o seu corpo e a sua mente irão conspirar para que aquela necessidade seja atendida o quanto antes.

E a motivação pode acontecer de duas maneiras: pelo prazer ou pela dor. É o ditado do burrinho, que pode ser motivado com a cenoura na frente ou com a cenoura atrás. Você também pode ser motivado pela necessidade de desviar uma cenoura pontuda na direção da sua retaguarda ou por um delicioso bolo de cenouras com chocolate à sua frente.

Um exemplo de motivação pela dor é quando você entrega seu smartphone novinho em folha para um meliante que aponta uma arma em sua direção. Você não entrega o telefone por força de vontade, e sim por uma necessidade incontrolável de preservar a sua vida e a sua integridade.

Um exemplo de motivação pelo prazer é quando uma pessoa sente compulsão por fumar um cigarro. Mesmo sabendo que o cigarro faz mal à saúde, custa dinheiro, tem um gosto ruim e deixa um hálito horrível, a necessidade de atender às vias dopaminérgicas do prazer no sistema nervoso por meio das substâncias presentes no cigarro torna incontrolável a vontade de fumar.

Claro, estes são exemplos extremos, mas é assim que a motivação funciona. Ela pode até ser unida à força de vontade, mas quando a motivação está presente e intensa, a força de vontade pode ser dispensada e utilizada em outras tarefas.

E, para assumir de forma eficiente as responsabilidades e compromissos, você pode fazer uma lista contendo todos os fatores que motivam você, seja pelo prazer, seja pela dor. Ter clareza daquilo que motiva você ajuda você a construir um plano de ação muito mais eficiente para a sua vida, em qualquer que seja a área desejada.

Como Construir um Plano de Ação

Uma vez que você tem clareza do seu ponto de partida, das suas prioridades, das particularidades da vida do seu sonho e daquela “engenharia reversa” dos 10, 5, 2 anos até os passos que podem ser tomados no dia a dia para a realização dos seus objetivos, e uma vez que você tenha assumido as responsabilidades e compromissos, saiba a quem pedir ajuda e tenha clareza das suas motivações, o próximo passo é agir.

Ocorre que esta ação não é puramente sair fazendo. O primeiro passo é se perguntar de quantas maneiras cada uma dessas tarefas pode ser feita. Você vai perceber que existem diferentes caminhos, que possivelmente servem para diferentes pessoas. Mas qual destes caminhos é o ideal para você?

Reproduzir a receita de alguém que conseguiu costuma ser um erro frequente. Não porque não funciona, mas porque aquela pessoa viveu uma história diferente da sua, com diferentes habilidades, com diferentes valores, com diferentes motivações e, principalmente, com diferentes objetivos.

Pegar algo que funcionou para alguém e distribuir para outras pessoas como uma verdade universal é o que fazem os livros de auto ajuda. E tudo bem, você pode ler estes livros e se inspirar na história de pessoas que tiveram sucesso. Pode até assimilar traços de personalidade delas, pode assumir para você crenças, pensamentos e modelos de mundo delas, e pode até passar a agir como elas em determinadas situações. Mas você não é elas e elas não são você. A vida é sua, e é você quem deve decidir como deseja vivê-la.

Mas se reproduzir a receita pronta de outra pessoa não é o melhor caminho, qual então é o caminho que vai levar você de onde está para onde deseja chegar sem se desviar da sua realização pessoal?

A resposta é simples: basta você pegar tudo isso que você já elucidou nos passos anteriores – seus pontos fortes, suas oportunidades, as áreas alavanca da sua vida, suas prioridades e valores, seus sonhos, suas motivações pelo prazer e pela dor, suas responsabilidades e compromissos, e criar um modelo que vá ao encontro daquilo que faz sentido para você, com a vida que você deseja viver.

Dizem que a jornada é muito melhor do que o destino, mas para que isso seja verdade você precisa estar no controle da sua jornada, não é verdade?

Vamos pegar cada área da sua vida e dar uma olhada naquilo que você tem como sonho para daqui a dez anos, e nas decomposições desse tempo até as pequenas atitudes do dia de hoje, e vamos ver o quanto tudo isso está em conformidade com as suas prioridades e com os seus valores. Vamos entender de que maneira cada uma dessas atitudes consome sua força de vontade e quais são os prazeres e dores que podem motivar você a se comprometer com estas responsabilidades. Vamos entender os relacionamentos que você precisa construir, fortalecer e cultivar para sempre dispor de ajuda nos momentos necessários, e vamos fazer tudo isso de uma maneira que preencha a essência de quem você é, na sua melhor versão, na sua mais íntegra identidade.

Tendo clareza de cada uma dessas ações, e de como elas funcionam bem para você, na sua vida, o passo seguinte é criar um cronograma para que, a cada tempo, cada uma dessas tarefas sejam executadas.

É claro que, ao longo do caminho, algumas dessas tarefas serão modificadas. É claro que, ao longo do caminho, até mesmo os sonhos, os valores e as motivações pode mudar, e tudo isso precisar ser refeito. O ponto é que, seguindo dessa maneira, você vai viver a vida de uma pessoa que “nasceu virado para a lua”, que parece que tem “sorte na vida”, pois tudo acontece de forma mais favorável para você e você parece estar sempre na hora certa e no lugar certo para aproveitar as oportunidades que a vida oferece, extraindo dela o melhor para a sua realização pessoal.

Parece inacreditável? Então eu desafio você a reler este texto até aqui, tendo em mente aquelas pessoas que você sempre acreditou que tiveram mais sorte ou mais oportunidades do que você. Desafio você a reler este texto tendo em mente aqueles momentos da vida nos quais as coisas pareceram estar dando certo para você. Desafio você a reler este texto e praticar as atividades propostas até aqui, e verificar por si mesmo se este método aproxima ou afasta você dos seus sonhos.

Mas Se É Tão Promissor Assim, Por Que Nunca Ninguém Escreveu Sobre Isso?

Muito pelo contrário, meu caro! Ao longo da história, dezenas de autores registraram processos muito semelhantes para se chegar ao sucesso e à realização pessoal.

O autor persa Ibn Al-Mukafa escreveu tudo isso em forma de fábula, em uma obra chamada Kalila e Dymna, onde dois chacaus da floresta, irmãos gêmeos, confabulam sobre o alpinismo social presente na corte do Leão que reinava aquelas terras. Um dos chacaus, Kalila, reúne em si as virtudes da integridade, do auto controle, da perseverança. O outro chacau, Dymna, reúne em si os desvios de caráter da preguiça, da mentira, da ambição sem merecimento. E, ao longo da obra, diferentes fábulas ilustram o caminhar de Dymna no objetivo de tornar-se um dos conselheiros do rei.

Kalila e Dymna é uma obra antiga, que foi lida inclusive por Napoleão Bonaparte, às vésperas da batalha de Santa Helena (e, dizem, muito provavelmente Napoleão haveria perdido a batalha se não tivesse lido esta obra).

Entre as décadas de 1920 e 1950 o autor Napoleon Hill estudou o estilo de vida e entrevistou milhares de homens de sucesso (e também de fracasso) da sua época, incluindo multibilionários como Andrew Carnegie, Rockfeller, J. P. Morgan, Henry Ford e muitos outros, com o intuito de identificar e catalogar os padrões de pensamento e as atitudes que levavam uma pessoa ao sucesso e os padrões de pensamento e as atitudes que levavam uma pessoa ao fracasso. Consolidou todo esse conhecimento em algumas obras, como “As Leis do Triunfo” e “Mais Esperto que o Diabo”, dois clássicos ainda válidos nos tempos contemporâneos.

Há poucos anos atrás, também o autor W. Timothy Gallwey, tomando como ponto de partida os estados emocionais dos jogadores de tênis que treinava, definiu os conceitos de “adversário externo” e “adversário interno”, bem como os conceitos de “self 1” e “self 2” quanto às vozes interiores e os conjuntos de atitudes e padrões de pensamentos. Consolidou todo esse conhecimento no livro “O Jogo Interno do Tênis” que, apesar do nome, se aplica a qualquer outra área (principalmente a carreiras e sonhos).

Victor Frankl, psicólogo judeu, sobrevivente dos campos de concentração nazistas na época do holocausto, escreveu “Em Busca de Sentido”, onde narra a diferença de comportamento mental entre aqueles que suportaram as adversidades dos campos de concentração e aqueles que acabaram sucumbindo ao longo do tempo.

O empresário Tim Harv Ecker escreveu que os pensamentos, quando recorrentes, se transformam em sentimentos, e que estes sentimentos, quando persistentes, provocam ações. As ações, por sua vez, quando consistentes, causam resultados. E os resultados, por si só, provocam mais pensamentos favoráveis, em um círculo virtuoso que ele chama de “Os Segredos da Mente Milionária”.

Eu poderia citar dezenas de autores ao longo desse artigo, cujas obras, de alguma maneira, ilustram exatamente este método de auto análise e confecção de um plano de ação para superar as dificuldades e construir realização pessoal na carreira, nos relacionamentos, na vida como um todo.

Mas vamos encurtar este artigo e ir direto aos passos que vão conduzir você à vida dos seus sonhos.

Passo a Passo, Como Criar o Seu Plano de Ação

Não existe mistério. Os passos são exatamente os mesmos discutidos ao longo do artigo até aqui. Você primeiro lista tudo aquilo que está acontecendo em cada uma das áreas da sua vida. Lista, em seguida, as suas percepções sobre o que realmente está acontecendo, de outras diferentes perspectivas. Lista seu nível de satisfação com cada uma das áreas da sua vida e aponta quais são as áreas que servem como alavancas para melhorarem as demais.

Em seguida, você elabora sua lista de prioridades e valores, e permite-se imaginar em detalhes qual é a vida dos seus sonhos para daqui a 10 anos, decompondo sucessivamente nas ações necessárias a cada metade do período até os próximos dias.

Então você torna cada uma destas pequenas ações em tarefas específicas, que possam ser medidas, que tenham relevância com os seus valores e prioridades e que possam, dentro de cada um destes períodos de tempo, serem atingidas.

O passo seguinte é assumir as responsabilidades que são suas, delegar aquilo que você precisa de ajuda e comprometer-se consigo mesmo, gerenciando sua força de vontade e sua motivação. Aí então você verifica maneiras de aplicar que vão ao encontro dos seus valores, da sua identidade, de quem você é e dos recursos com os quais você conta.

Com tudo isso reunido, você decompõe os passos em um cronograma, passo a passo e com os prazos, de acordo com as suas motivações, seus recursos, seus valores e prioridades, seu estilo de vida desejado.

E o último passo é simplesmente seguir esta estratégia, corrigindo os desvios que eventualmente possam acontecer e ajustando as etapas a cada mudança que você venha a desejar ao longo dessa jornada.

Você vai notar que não precisa esperar realizar tudo isso para viver a vida dos seus sonhos. Você começa a vivê-la no mesmo instante em que começa a seguir os passos, pois a cada pequena atitude e a cada pequena vitória, novas portas se abrem e a vida passa a ser muito mais gostosa, com muito mais realização pessoal.

Mas E Quando Parece Demasiadamente Difícil Na Prática?

Pode acontecer de você olhar para cada um desses passos e, mesmo seguindo com calma e em detalhes, eles pareçam difíceis no seu caso em específico.

Os passos são fáceis, mas como tudo na vida, a tendência é de que, na primeira vez, realmente pareça assustador.

E você se lembra que foi exatamente assim com o seu primeiro beijo, ou com a sua primeira entrevista de emprego, ou com a sua primeira relação sexual. Surgem medos, surgem inseguranças, surgem questionamentos… O famoso “será que eu estou fazendo certo?”, ou o aterrorizante “e se eu fizer tudo errado?” realmente parecem assombrar todos aqueles momentos importantes pelos quais passamos pela primeira vez na vida.

E essa mudança não é diferente. Eu não me surpreenderia se você estivesse, nesse exato momento, pensando no quanto pode parecer trabalhoso, e se começasse a sentir uma incontrolável preguiça em começar.

Resultados diferentes exigem atitudes diferentes. Se você continuar fazendo tudo igual, vai continuar exatamente como está. A pergunta que eu lhe faço é: qual é a urgência da sua felicidade?

Se você respondeu que é pra ontem, a notícia ruim é que ontem já passou. Se você respondeu que é para algum dia, sinto muito – ela vai continuar sempre sendo “para algum dia”, e você nunca vai alcançar.

Se, entretanto, você respondeu que é para hoje, a boa notícia é que você não precisa esperar para começar. E nem precisa passar pelas dificuldades típicas de uma “primeira vez”.

Como eu mencionei mais acima, eu ajudo pessoas como você a atravessarem os períodos de desgastes e frustrações e a acelerar o processo de alcance da realização pessoal por meio da intervenção analítica, estratégica e emocional, sem que você precise lutar com a sua força de vontade para seguir este processo e sem que você precise adiar ainda mais os seus objetivos.

Estas intervenções acontecem de forma gratuita e coletiva por meio das minhas lives nas redes sociais, ou presencialmente nas minhas palestras beneficentes (onde o custo é, geralmente, um quilo de alimentos não perecíveis que serão doadas a instituições filantrópicas).

Estas intervenções também podem acontecer de forma individual e dedicada caso a caso, em meu escritório, em São Paulo/SP. Os valores variam conforme a demanda, e cabem na maioria dos bolsos, com programas que custam entre R$ 1.600,00 e R$ 2.500,00 quando não envolve muita gestão de crises, e de R$ 2.500,00 a R$ 8.500,00 quando envolve gestão de crises mais intensas ou de mudanças mais profundas.

Intervenções pontuais e específicas, via de regra, têm o valor de R$ 370,00, e ajudam a grande maioria das pessoas a ter uma ideia clara da situação em que se encontram, a entender as possibilidades de ações e resultados e a desenvolver os recursos necessários para atravessar os obstáculos e conflitos presentes nos próximos passos.

Se você sente que este artigo vai ao encontro do que você realmente precisa, mas ainda sente dificuldades em seguir sozinho, clique ao final dessa página no botão para entrar em contato comigo. Eu vou ajudar você a atravessar esse momento e a construir o seu plano de ação passo a passo.

Resultados: Uma Vida Plena de Satisfação e Realização em Todas as Áreas

Parece uma promessa audaciosa falar em plenitude de satisfação e em plenitude de realização pessoal? E fica ainda mais audacioso usar a expressão “em TODAS as áreas da sua vida”, principalmente quando falamos das áreas profissional, financeira, social, afetiva, familiar, saúde, lazer, bem estar, desenvolvimento intelectual, e tantas outras.

Quem não duvidaria disso sem entender a fundo tudo o que este método envolve? Realmente parece muito fantástico para ser verdade.

Soa ainda mais fantástico quando a pessoa já tentou de tudo – quando já passou por coaching, por terapia, por auto ajuda, por imersões de leader training, por cursos de neurolinguística, muitas vezes até mesmo por processos xamânicos tão na moda atualmente, com a promessa de despertar o seu “animal de poder”.

O segredo está em uma diferença crucial de todos os demais processos: trata-se de um processo totalmente orientado a resultados, do início ao fim. O processo se adapta ao caso do cliente, e não o contrário.

Em todo o restante que você já tentou, foi você quem precisou se adaptar ao processo. Precisou libertar-se das suas “crenças limitantes”. Precisou “se engajar no processo”. Precisou “se permitir”, seja lá o que isso quis dizer. Não era um processo focado em você, e sim um processo focado no próprio processo.

Como você viu mais acima, nesse tipo de trabalho, a primeira de todas as etapas é identificar o seu ponto atual – o seu ponto de partida, onde você está, com os recursos que você tem. É identificar novas perspectivas e alavancas com base no SEU nível de satisfação com cada área da sua vida, e nas áreas da sua vida onde VOCÊ demanda maior satisfação. É identificar quais são as SUAS prioridades e os SEUS valores, e não as prioridades e valores que o processo, a sociedade ou o profissional impõe a você que assuma. É construir com clareza a SUA visão daqueles que são os SEUS sonhos. É encontrar aquilo que funciona como motivação para VOCÊ, os compromissos e responsabilidades que VOCÊ aceita assumir. É construir um plano de ação com um passo a passo que faça sentido para VOCÊ, e não uma receita de bolos pronta que já serviu para outra pessoa.

E é exatamente por isso que funciona.

Quando a sua mente conspira, em todas as suas camadas (e principalmente nas mais profundas), para que determinado objetivo seja alcançado, todas as ideias, todas as intuições, todas as decisões e escolhas inconscientes, toda a força de vontade e a motivação, todas as ações da pessoa conspiram junto para que, de alguma maneira, você se aproxime cada vez mais do seu objetivo.

É assim que funciona a tal “sorte na vida”. É assim que funciona a tal “disciplina inabalável”. É assim que se encontra o tal “prazer que está no caminho, e não no destino” (e sim, também existe prazer – e muito mais prazer – no destino).

Tudo o que você construiu até aqui é como um castelo. Pedra por pedra, você construiu cada parede, cada cômodo, cada coluna desse castelo. É o castelo dos seus sonhos.

E, quando finalmente você terminou de construir este castelo e chegou a hora de usufruir, você se aproxima da porta para entrar e descobre que não tem a chave. Parece que, enquanto você se preocupava em construir o castelo, outras pessoas apenas se preocuparam em ter a chave, e usufruem de oportunidades que deveriam ter sido suas.

Esse processo é como a chave para abrir as portas do seu castelo. O castelo que você lutou para construir e que, agora, merece a oportunidade de usufruir.

Você tem duas possibilidades de escolha nesse momento. A primeira é não fazer nada – e tudo bem, tem gente que prefere não fazer nada e manter as coisas exatamente como estão. E se, para você, tudo bem não fazer nada e deixar as coisas como estão, não tem problema nenhum – a vida é sua, e você decide como quer viver o tempo que você tem. Você decide o que deseja fazer com tudo o que já construiu até aqui.

A segunda opção é dar o próximo passo. E sim, dar o próximo passo pode parecer doloroso. É um passo para fora da zona de conforto (só que nada de extraordinário no mundo acontece dentro da zona de conforto). Mas aquilo que você sempre imaginou que é a zona da dor, é na verdade a zona de crescimento. É a zona de realização.

A ideia que parece mais óbvia é de que fora da zona de conforto existe uma zona de desconforto, mas o que acontece de verdade é que o desconforto é momentâneo, e vai aos poucos se tornando confortável. Você, na verdade, amplia a sua zona de conforto, e passa a fazer confortavelmente aquilo que outras pessoas evitam.

Nada de extraordinário acontece na zona de conforto. Você pode não fazer nada e continuar como está, ou pode dar o próximo passo, dentro da zona de crescimento.

A decisão é sua.

Como Dar o Próximo Passo

Se você decidiu que está pronto para o próximo passo e que deseja construir um plano de ação personalizado para a sua realização pessoal nas diversas áreas da sua vida, a decisão agora é de onde você deseja começar a sua jornada.

Você pode começar exatamente de onde está, e se virar sozinho. E você pode se sair muito bem. Muitas pessoas conseguem. Se for essa a sua decisão, basta seguir o passo a passo desse artigo.

Você também pode começar de onde eu estou. Pode começar com a minha experiência em gestão de crises. Experiência em gestão de crises em áreas estratégicas de grandes empresas. Experiência em gestão de crises de centenas de clientes de psicoterapia no meu consultório. Experiência em construção de realização pessoal em mais de 850 vidas de pessoas nos últimos 6 anos.

Diz o ditado que “se você quer chegar rápido, deve ir sozinho, mas se quer chegar longe, deve ir acompanhado”. E outro ditado diz que “é muito mais fácil vencer as batalhas quando você as luta sobre os ombros de um gigante”.

Eu convido você a entrar em contato comigo. Convido você a me chamar para uma conversa gratuita, pelo WhatsApp, na qual eu vou entender os seus desafios, vou apresentar os passos da estratégia e vou mostrar a você como posso acompanhar e ajudar você passo a passo.

Para isso, basta você clicar no botão abaixo, entrar em contato comigo pelo meu WhatsApp e agendar um bate papo, sem compromisso.

Gustavo Almeida
Interventor Analítico, Estratégico e Emocional

Rua Paes Leme, 136 – Sala 505
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